
Confira nossos produtos e variedades:
Culturas de Inverno
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Nabo Forrageiro IPR 116
Características
- Raiz pivotante - Reduz a toxidez de alumínio no solo - Reciclagem de nutrientes - Descompactação do solo - Rotação de cultura - Espécie rústica - Rápido crescimento inicial. - Alta produção M.V. de 15 a 30 ton.ha - Baixo custo de implantação -
Aveia
Nome Científico Avena sativa Família Poaceae Ciclo Anual Época Maio a julho Fertilidade do Solo Médio Profundidade Até 2 cm Massa seca 8 t/ha Proteína 10-12 % Utilização Grãos, Pastoreio, feno e silagem Animais Bovinos, Equinos e Ovinos Resistência Seca Baixa Geada Alta Entrada de Animais 40 cm Saída de Animais 15 cm Recomendação Densidade de sementes 60 Kg/há - 300 sementes por metro quadrado Consorciação Ervilhaca, Trevo Branco e Vermelho - Aveia Preta
É uma espécie de adubo de inverno cultivada em condições de clima sub-tropical. A Aveia Preta é uma gramínea rústica com boa capacidade de perfilhamento, pouco resistente à seca e apresenta também, elevado efeito supressor/alelopático sobre diversas plantas invasoras.
A Aveia Preta Comum é usada como cobertura de solo (controle de plantas invasoras), alimentação animal (silagem, feno, pastejo) e produção de sementes. É recomendada principalmente como pré-cultura da soja e feijão em rotação com outros cultivos. Fornece restos de cultura que são altamente eficientes na reciclagem de nutrientes e contribui para o sistema de plantio direto.
Para o plantio recomenda-se usar de 40 a 60 Kg/ha de sementes, para produção de sementes e de massas. Já na integração agricultura-pecuária é recomendado usar aproximadamente 100 Kg/ha, para aumentar a massa vegetal e diminuir os efeitos do pisoteio do gado no solo. A semeadura pode ser feita tanto a lanço quanto em linha, com espaçamento entre 17 cm e 20 cm.
Origem Europa Nome cientifico Pennisetum glaucum Fertilidade do solo Baixa, média a alta Forma de crescimento Cespitoso e ereto Altura 100 a 140 cm Utilização Pastejo, feno, ensilagem e cobertura vegetal para plantio direto. Digestibilidade Boa Palatabilidade Boa Capacidade de afilhamento Muito boa Capacidade de rebrote Muito boa Precipitação pluviométrica Acima 600 mm anuais Tolerância a seca Média à boa Teor de proteína na matéria seca 7 a 12% (até 26% no inicio do pastejo) Consorciação Gramíneas, leguminosas e nabo forrageiro Profundidade do plantio 2 a 4 cm Ciclo vegetativo Anual (130 a 160 dia) Produção de forragem 3,5 a 12 ton. MS/ha /ano
- Azevém
O Azevem é uma gramínea anual, cespitosa, que possui folhas finas e tenras, cujo porte chega a atingir 1,2 metros de altura. É rústica, agressiva e perfilha em abundância com bom valor nutritivo, razão pela qual é uma das gramíneas hibernais mais cultivadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e nas regiões mais frias do Paraná. É utilizada tanto para o corte como para pastagens e também muito boa para reciclagem de nutrientes, principalmente o fósforo, usada para rotação de cultura. Esta gramínea é adaptada às temperaturas baixas (não resiste ao calor excessivo), desenvolvendo-se somente durante o inverno e a primavera. Desenvolve-se relativamente em qualquer tipo de solo, mas prefere os argilosos, férteis e úmidos para proporcionar grandes rendimentos. Resiste bem à umidade excessiva e a acidez. Devido a sua capacidade de ressemeadura natural, suas sementes ficam dormentes germinando no próximo ano.
Origem Europa Nome cientifico Lolium multiflorum Ciclo vegetativo Anual/Bianual Forma de crescimento Touceiro/Ereto Nível de fertilidade do solo Baixo/Médio/Alto Altura 100 a 120 cm Utilização Pastejo e Cobertura de solo Indicação Terminação de animais Resistência a seca Baixa Resistência a frio Alta Resistência a umidade Média Resistência a cigarrinha Média Resistencia a sombreamento Baixa Acidez de solos Tolerância Média-Baixa Produção de massa verde 20 a 40 ton/ha/ano Produção de matéria seca 5 a 10 ton/ha/ano Proteína bruta na matéria seca 8ª 22% Palatabilidade Boa Digestibilidade Boa Exigência de manejo Média Volume de chuvas Acima de 800mm Profundidade de plantio 0,5 a 1,0 cm Taxa de semeadura 20 a 30 kg/ha -
Ervilhaca
A Ervilhaca, é uma leguminosa de bom crescimento que proporciona uma eficiente cobertura protetora e melhoradora dos solos agrícolas. Esta espécie desenvolve-se em solos corrigidos ou já cultivados, com bons teores de cálcio, fósforo e sem problemas de acidez. Pode ser empregada como forrageira (vários pastejos) ou como adubação verde.
- Ciclo: 140-150
- Crescimento: Ereto trepador
- Resistência a seca: Baixa
- Resistência ao frio: Alta
- Resistência a umidade: Baixa
- Época de semeadura: Março/junho
- Profundidade de semeadura: 3cm
- Densidade de semeadura: 40-60 kg/Ha
- Produção de massa verde: 20-25 T/Ha
- Produção de proteína: 13-17%
- Formação: 90 dias
- Utilização: Pastoreio, adubação verde
- Consorciação: Aveia preta, centeio
Obs.: As características da cultivar podem variar de acordo com o ambiente. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Culturas de Verão
- Capim Sudão
O Capim Sudão é uma gramínea anual rústica, originária do Sul do Egito e Sudão, que admitem ser a forma selvagem original dos sorgos cultivados atualmente. Cresce bastante, chegando a 2 metros de altura e produz grande quantidade de massa verde. Adapta-se a climas quentes e temperados, resiste à seca e não tolera frio excessivo. Vegeta bem nos terrenos indicados para o milho e sorgo, porém, prefere as várzeas frescas e férteis. Proporciona forragem tenra, muito palatável e nutritiva.
Quando novo, com altura entre 40 a 45 cm, assim como sorgo, o Capim Sudão apresenta um princípio tóxico que pode causar transtornos aos animais, devendo ser evitado seu uso nesta fase ou evitar soltá-los nas horas mais quente do dia.
O plantio é feito na primavera em sulcos espaçados de 60 a 80 cm, utilizando 20 a 25 quilos de sementes/ha.
Recomenda-se efetuar seu corte em 75 a 80 dias após a semeadura, entre 10 a 15 cm do solo. A produção gira em torno de 100 toneladas/ha de massa verde/ano, em quatro cortes.
Nome Científico Shorghum sudanense L Variedade Comum RS Florescimento 50 a 60 dias Altura média da planta 170- 230 cm Época de plantio Setembro a Março Tipo de panícula Aberta Capacidade de perfilhamento Alta Capacidade de rebrota Alta Eficiência de uso de água Alta (150 a 200 Kg/H2O/Kg MS) Resistencia a pragas e doenças Alta Colheita 45 a 70 dias Espaçamento entre linhas 0,80m Numero de sementes/metro linear 15 a 20 Profundidade de plantio 1 a 3 cm Densidade de plantio Cerca de 12 plantas/metro linear Consumo de sementes/ha 25 kg semeadura ou 40 kg a lanço Tolerância à seca Alta Tolerância à salinidade Alta (até 10 dS.m-¹) Potencial de produção de matéria seca 8-12 ton/ha Produção de massa verde 100 ton/ha em quatro cortes Teor de acido cilíndrico Baixo, quando comparado com Sorghum Bicolor Proteina bruta na m.s. 10 a 12% Principal aptidão do material Pastoreio e corte Platabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Ocorrência de doenças Em locais de elevada umidade poderá ocorrer doenças foliares, como ferrugem e antracnose. - Milheto BRS 1501
Para atender a exigência do mercado, a Embrapa Milho e Sorgo desenvolveu a variedade de milheto BRS 1501, adaptada para produção de massa em sistemas de plantio direto e com bom potencial de produção de grãos.
Pela sua versatilidade, rusticidade e crescimento rápido, a cultura do milheto tem-se expandido de forma acelerada, na região dos cerrados, adapta-se a condições que oferecem riscos de déficit hídrico, principalmente para utilização no plantio direto. É uma variedade de polinização aberta, originada por seleção massal de uma população americana. Possui ciclo médio, boa capacidade de perfilhamento e tem mostrado boa recuperação na rebrota. A demanda por cultivares de milheto com caracterização definida tem aumentado sistematicamente.
Origem Europa Nome científico Pennisetum glaucum Variedade BRS 1501 Fertilidade do solo Baixa, média e alta. Forma de crescimento Cespitoso e ereto Florescimento 50 dias Ciclo vegetativo Anual (150 a 160 dias) Altura 1,50 a 1,80 m Panícula Em forma de vela, de tipo compacto a semicompacto, com tamanha de 30 a 50 cm e presença de pequenas aristas Grãos De forma abovolada, cor cinza, endosperma parcialmente duro Capacidade de perfilhamento Boa Utilização Pastejo, feno, ensilagem e cobertura vegetal para plantio direto Digestibilidade Boa Palatabilidade Excelente Precipitação pluviométrica Acima de 600 mm anuais Tolerância a seca Boa Tolerancia a seca Média Resistência a cigarrinha Boa Consorciação Gramíneas e leguminosas Profundidade de plantio 1 a 3 cm Massa verde 40 ton/ha no emborrachamento Proteína bruta na MS 12 a 16% Matéria seca 10 a 20 ton/ha/ano Produtividade de grãos 2,5 ton/ha Recomendação Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste Formas de semeadura Quantidade de sementes/ ha Observações (metro) Sementes por metro Observações Em linha para pastejo 40 kg 0,30 70 Sementes por metro Em linha para corte e silagem 35 kg 0,40-0,50 50 Sementes por metro linear A lanço 50 kg 250 Sementes por m² - Sorgo Sudan 4202
Variedade tolerante à salinidade com aptidão para feno
Características
Florescimento
50 a 60 dias
Altura média da planta
170 - 230 cm
Tipo de panícula
Aberta
Capacidade de perfilhamento
Alta
Capacidade de rebrota
Alta
Eficiência de uso de água
Alta (150 a 200 Kg/H2O/kg MS)
Resistência a pragas e doenças
Alta
Colheita
45 a 70 dias
Espaçamento entre linhas
0,80m
Número de sementes/metro linear
15 a 20
Densidade de plantio
Cerca de 15 plantas / metro linear
Consumo de sementes/ha
8 a 10 kg
Tolerância à seca
Alta
Tolerância à salinidade
Alta (até 10 dS.m-¹)
Potencial de produção de matéria seca
8-12 t.ha-¹
Eficiência de rendimento de forragem
5 U.A./ha/5 meses
Teor de ácido cianídrico
Baixo, quando comparado com Sorghum Bicolor
Proteína bruta
900-1500 kg.ha-¹
Principal aptidão do material
Feno
Época de plantio
Sob condições de sequeiro, no início da estação chuvosa e sob regime de irrigação, em qualquer época do ano;
Ocorrência de doenças
Em locais de elevada umidade, poderá ocorrer doenças foliares, como ferrugem e antracnose.
- SORGO IPA 7301011
Características;
- Ciclo para silagem: 85 95 dias
- Florescimento: 65 a 70 dias
- Maturação: 110 dias
- Ponto de silagem: 90 dias
- Época de Semeadura
- Finalidade silagem: Setembro a Dezembro
- Finalidade grão: Janeiro a Março
- Altura média da planta: 240 cm
- Cor do grão: Branca
- Cor das glumas: Preta
- Tipo de panícula: Semiaberta
- Tanino no grão: Ausente
- Proteína Bruta no grão: 8 a 10%
- Proteína Bruta na silagem: 7,0%
- Estrato etéreo: 2,9%
- FDA (Fibra em Detergente Ácido: 27,88%
RECOMENDAÇÕES SILAGEM GRÃO Estande de plantas 250 mil plantas/ha 220 mil plantas/ha Espaçamento 0,60 m entre linhas 0,50 m entre linhas Densidade de plantas 17 plantas/ml 11 plantas/ml Densidade de sementes 19 sementes/ml 12 sementes/ml Taxa de semeadura 9,3 Kg/ha 7,2 Kg/ha Tipo de colheita Mecanizada Mecanizada - Tifton 85
Gramínea do gênero Cynodon spp, híbrido resultante do cruzamento da TIFTON- 68 com a espécie Bermuda Grass da África do Sul (PI 290884), que é considerada a melhor do mundo existente no gênero.
Em função de ser um híbrido interespecífico a Tifton 85 não produz sementes viáveis, sendo sua disseminação feita exclusivamente por material vegetativo (mudas enraizadas, colmos, estolões ou rizomas). Assim, é fundamental para o bom estabelecimento que se utilize material sadio originário de bancos de mudas ou produtores livres de doenças e invasoras e com um bom manejo, e mudas maduras (com aproximadamente 100 dias de desenvolvimento) já que a brotação inicial depende de reservas orgânicas só encontradas em quantidade adequada em plantas bem desenvolvidas. Dentre as variedades Tifton, é a que promove o mais alto ganho e peso vivo/ano.
Origem Estados Unidos (programa de cruzamentos entre gramíneas africanas) Genero Cynodon spp Época de plantio Setembro a Março Aptidão Feno, silagem, pastejo, corte, corte para o cocho e possibilita uma vasta cobertura de solo. Apresenta um bom desempenho de vacas em lactação Calagem Corrigir acidez, com base em analise prévia de amostras de terra, elevando a saturação de bases para 60% Adubação Fosfatada e potássica no plantio e adubação de cobertura com Nitrogenio Plantio A lanço ou em sulcos Produtividade de matéria Seca 20 a 25 ton/ha Folhas na massa total 20% Densidade de perfilhos 100 000/m² Formação do estande inicial Rápida Resistência ao frio Boa Tolerância ao fogo Boa (em função de grande numero de rizomas) Tolerância a seca Boa, responde bem a irrigação Tolerância a cigarrinha Razoável Doenças Baixa susceptibilidade Digestibilidade Boa (50 60%) Palatabilidade Muito boa para equinos, bovinos, ovinos e caprinos Nutrição Alto valor alimentício devido elevados níveis nutricionais Primeiro pastejo 90 a 100 dias após o plantio
Recomendações técnicas para o plantio de mudas de tifton. Preparo do solo, subsolagem e gradagem. Analise completa do solo. Correção com Calcário e Fertilizantes conforme recomendação da analise. Incorporação do Calcário e Fertilizantes. Aplicação de 05 litros de Atrazina + Cymazina por há, em pré emergência. Plantio de preferencia com possibilidades de chuvas. Melhores resultados obtidos com Irrigação. Com uso de Fertirrigação, reduz o custo de fertilizantes e melhora a produção. O manejo dos animais é de fundamental importância. Resultados já comprovados com mais de 15 animais por há. Melhores resultados com o numero de 36 piquetes, 36 piquetes controla o Carrapato e a pastagem atinge o máximo de proteína. Fazer os piquetes sempre direcionando os animais para que haja sombreamento. -
Tifton Jiggs
É originária dos estados Unidos e é a mais recente cultivar de Cynodon introduzida no Brasil. Dentre as 9 espécies de grama bermuda, é a que tem maior capacidade de suportar prolongados períodos de estiagem. Apresenta características interessantes para as condições climáticas brasileiras, com alto potencial de adaptação.
Resultados
Em um estudo comparativo utilizando-se três cultivares d Cynodon (Jiggs, Tifton 85 e Tifton 68) em pastejo por equinos, verificou que, com a menor densidade volumétrica, era reduzida a resistência à preensão, mastigação e deglutição pelo equino, portanto, maior a velocidade de ingestão. O autor concluiu que, mesmo apresentando maior quantidade hastes, houve preferência dos equinos pela cultivar Jiggs, em razão de sua maior quantidade folhas.
Entretanto, considera-se que o valor nutritivo de uma planta forrageira é caracterizado pela sua composição química, digestibilidade e natureza dos produtos digestíveis. Enquanto a qualidade da forragem envolve uma avalição integrada de seu valor nutritivo e do nível de consumo de sua matéria seca pelo animal. Assim, a produtividade animal, expressa em termos de produção de carne, leite e lã é, em parte, influenciada pelo valor nutritivo do alimento consumido. Os equinos preferiram as gramíneas com menor densidade volumétrica, por serem mais tenras. Neste sentido, os equinos preferiram a gramínea Jiggs à Titfon 85 e à Titfon 68, em função da superioridade em tempo de pastejo.
Características Bromatológicas e Cultivares da Cynodon Cultivar PB(%) FDN(%) FDA(%) Unidade(%) país-ano Jiggs (5 semanas) 18,06 62,40 35,98 63,81 Brasil-2005 Jiggs (4 semanas) 20,80 58,10 27,40 77,60 EUA-2006 Titfon 85 14,90 66,66 39,52 60,00 Brasil-2005 Comum 20,80 57,80 24,70 74,00 EUA-2006 Titfon 68 19,30 59,98 34,80 54,58 Brasil-2005 Russel 20,30 63,50 28,70 71,40 EUA-2006 É possível verificar pela tabela abaixo, uma capacidade superior da cultivar Jiggs na produção de massa verde, quando comparada ao Tifton 85 e ao Tifton 68.
Disponibilidade de forragem de gramíneas do gênero Cynodon em um estudo comparativo no município de Três Barars, SC, 2005. Cultivar - Altura Altura Média Massa Verde/Kg/ha Matérias seca/Kg/ha Jiggs - H1 34,15 13.232 4.507 Jiggs - H2 25,14 7.608 2.915 Jiggs - (media) 29,64 10.42 3.711 Titfon 85 - H1 29,11 11.839 4.558 Titfon 85 - H2 22,61 7.032 2.918 Titfon 85 - (media) 25,86 9.435 3.738 Titfon 68 - H1 30,16 11.257 4.572 Titfon 68 - H2 23,21 6.887 3.458 Titfon 68 - (media) 26,68 9.072 4.015
Estrutura de gramíneas do gênero Cynodon em um estudo comparativo no município de Três Barras - SC, 2005 Cultivar - Altura Massa folha Kg/MS/cm Massa colmo Kg/MS/cm Relação Folha/Colmo Densidade g/MS/cm Jiggs - H1 436,06 91.57 4,76 0,1345 Jiggs - H2 231,39 48.70 4,75 0,1159 Jiggs - (média) 333,71 70.13 4,76 0,1252 Titfon 85 - H1 422,93 46.06 9,18 0,1566 Titfon 85 - H2 140,40 32.35 4,34 0,1291 Titfon 85 - (media) 281,66 39.21 6,76 0,1401 Titfon 68 - H1 279,70 27.28 10,74 0,1516 Titfon 68 - H2 253,75 34.20 7,42 0,1490 Titfon 68 - (media) 266,72 30.74 8,84 0,1553 Em trabalho conduzido na Universidade de Louisiana, (EUA), verificou-se baixos teores de MS(%) da cultivar Jiggs, em diferentes idades de corte, demonstrando que esta cultivar tem grande capacidade de manutenção de umidade em suas folhas, refletindo no potencial de ingestão desta forrageira pelos animais.
Outros Produtos
- Feno
A produção de feno consiste na pré-secagem e enfardamento de forrageiras. Para se obter um produto de qualidade, é necessário seguir algumas normas básicas, que vão desde a previsão do tempo até a desidratação da forrageira. Após o início do corte o material não pode pegar chuva. Deve-se saber o ponto certo de corte (cada forrageira tem suas características próprias que devem ser observadas quando da produção do feno) para obter maior teor de proteína.
Deve-se deixar o produto exposto ao sol para o processo de desidratação, ou seja, a redução de aproximadamente 80% da umidade, evitando-se assim a formação de “mofo”, e também a perda de nutrientes por falta de umidade.
A Wagner Agroindustrial produz feno a base de Azevem e Tifton 85. Na produção de feno de Azevem, opta por fazer o corte na fase de formação de grãos, com o objetivo de obter maior teor de proteínas. Os fardos medem 0,45m x 0,30m x 0,85m, com peso aproximado de 12kg.
Tecnicamente o feno tem várias vantagens com relação a outros tipos de alimentos. É um produto com padronização e longevidade para estocagem, mantendo a qualidade e o valor nutritivo.
A fenação está a cada dia mais presente na dieta de bovinos, equinos e ovinos, pois propicia alto rendimento (1kg de feno equivale a 3kg de silagem), com teores nutricionais parecidos para satisfazer os animais com uma boa palatabilidade e digestibilidade, além de manter uma boa nutrição em épocas de pastos escassos.
Além dos cuidados já mencionados, a produção de feno exige local adequado para armazenagem, que deve ser em galpão coberto, com boa ventilação e pouca luminosidade. Além disso, deve-se tomar cuidado com roedores e outras espécies de pragas.